Cultura… cultura. Que significa isso? Há quem faça esta pergunta, porém, outros responderão imediatamente. A palavra cultura é uma daquelas palavras que quase todo mundo se atreve a definir, mas… se você pedir para quatro pessoas fazerem isso, você terá mais de quatro definições diferentes. Na verdade, poucos conseguem defini-la com precisão, mas todos podem vivenciar a cultura ou desfrutá-la nas organizações. É inevitável. A mesma coisa acontece com a palavra “talento”.
Quer o expressem ou não, nas minhas conversas com quem tem a missão de liderar empresas, tenho conseguido corroborar que todos têm interesse em saber sobre o impacto da cultura nos processos do dia a dia e quais os elementos que irão impactá-la. no futuro.
Impacto da cultura organizacional
A cultura se manifesta nas atitudes dos colaboradores, nos seus sentimentos, nas histórias que contam sobre o que acontece e aconteceu na empresa, é “a química” e “as vibrações” que emanam do ambiente de trabalho.
Quanto mais forte for a Cultura na empresa, menos será necessária a utilização de manuais de políticas de Recursos Humanos. Cada organização tem seu próprio conjunto de valores, que mudam com o tempo. As mudanças nos padrões culturais afetam profundamente os sistemas de valores individuais e empresariais. Isso força as pessoas a desistir de certas coisas para obter outras. A mesma coisa acontece com as organizações. Eles devem conhecer seus valores e moldar de forma estratégica aqueles que desejam mudar.
A cultura da empresa é como a lava de um vulcão. Preencha as lacunas no território entre políticas e procedimentos. Tem um caráter de onipresença. Porém, meu amigo, este é o ator organizacional mais subestimado.
Como tudo e sempre, a cultura começa a se desenvolver no topo das hierarquias da organização e se espalha por todos os lados, delineando os limites de um lado e de outro, para avançar na linha mais curta em direção ao objetivo.
É a cultura organizacional que vai incendiar os sistemas de sucessão, substituições, formação, desempenho, comunicação, salários, bónus, estratégias, sistemas de valores, relações com sindicatos, etc. etc. Bastará observar os comportamentos dos membros da organização e não os seus manuais, para compreender a cultura a fundo.
Enquanto as pessoas trabalham e interagem, surgem conflitos. O conflito, paradoxalmente, está diretamente relacionado ao alto desempenho. As empresas mais bem-sucedidas são aquelas que têm entre os seus valores a aceitação e a promoção da diversidade. A diversidade nada mais é do que as relações entre pessoas diferentes. É então que a complementação e o conflito começam a coexistir num grau de tensão permanente. O conflito construtivo cria genialidade, criatividade e inovação coletivas.
É por meio da cultura de valores sólidos que as empresas alcançam a fusão de seus associados e alta competitividade. A cultura orientada para o apoio é a garantia da sustentabilidade.