Isabel Canha é jornalista por paixão e formação. Um dos marcos da sua carreira foi a criação da Executiva, em 2015, uma publicação que tem dado destaque às mulheres empresárias e líderes em Portugal – sendo inclusive, há anos, responsável pelas conferências Liderança no Feminino. Isabel quer ser recordada como alguém que contribuiu para o empreendedorismo e por dar maior visibilidade às mulheres líderes em Portugal. Conheça a sua carreira inspiradora.
- Profissão: Jornalista
- Empresa: Redcherry (proprietária da marca Executiva)
- Idade: 57 anos
- Nacionalidade: Portuguesa
- Anos de experiência: 35
- Estudos: Licenciatura em Direito, formação executiva em Liderança, Marketing e Jornalismo entre outras.
- Qual foi a sua motivação? Escolhi o jornalismo por paixão. Esta profissão proporciona-me conhecer pessoas com vidas interessantes, aprender novos temas cada dia e contar histórias. Escrever é a minha paixão.
- O que é que o seu trabalho representa para si? Desafio, realização e felicidade.
- Momento profissional mais marcante (pela positiva): Co-fundar a Executiva em 2015, um meio de comunicação social dedicado às mulheres para quem a carreira é uma parte importante da sua vida.
- Momento profissional mais marcante (pela negativa): Quando, como directora de publicações que estavam em risco de não sobreviver, tive de despedir pessoas.
- Características profissionais que melhor a definem: Justiça, empatia, organização, perfeccionismo, orientação para os resultados.
- Em outra vida, que outra profissão teria seguido? Jornalista ou escritora.
- Filme favorito: “A palavra” (“Ordet”), do realizador dinamarquês Carl Dreyer.
- Livro que sempre recomenda: “Memórias de Adriano“, de Marguerite Yourcenar.
- Música ou grupo da sua vida: Grupo: The Beatles (continuo fã). Música: nos últimos anos praticamente só ouço tango. Tendo de escolher uma música, seria “En esta tarde gris”, tango de 1941, composto por Mariano Mores, com letra de José María Contursi. Gosto particularmente da versão de Troilo-Goyeneche.
- O que mais gosta de fazer nos tempos livres: Dançar tango argentino, ler e viajar.
- No futuro, como é que gostaria de ser lembrada. Qual crê que será o seu legado? Como mãe, mulher, familiar e amiga que amou as pessoas que lhe são mais queridas. Como boa pessoa. Como empreendedora que fomentou a maior presença de mulheres líderes em Portugal.
- Na cidade onde vive, que recomendação dá a quem a visita pela primeira vez: Que faça o circuito no eléctrico 28, que faz a viagem entre o Martim Moniz e Campo de Ourique, passando por muitas zonas típicas de Lisboa.
- Planos para a reforma: Desfrutar da companhia da família, dançar, viajar (nem que seja em cruzeiros), escrever.
- Frase que sempre o/a inspira: “Há um lugar especial no inferno para as mulheres que não ajudam outras mulheres”, de Madeleine Albright, ex- secretária de Estado do presidente norte-americano Bill Clinton. Porque, em todo o mundo, em maior ou menor escala, a vida das mulheres é muito mais difícil só pelo facto de serem mulheres. Por isso , sinto que precisamos de nos unir e entreajudar.