No curso da NOVA SBE que frequentei em 2020, retive a frase:
“A Transformação Digital é um processo contínuo de exploração e aplicação de novas tecnologias que reformam os processos, a experiência do consumidor ou o próprio valor da organização. É a chave da sobrevivência num mercado cada vez mais povoado por empresas nativas digitais. No entanto, a maioria das empresas e dos seus decisores foca-se na ideia de disrupção associada ao digital, não avançando em tempo útil para a sua implementação.”
Na pandemia, a polémica do tema instalou-se, em especial para uma grande percentagem de Empresas, Marcas e Pessoas que se aperceberam da gravidade do facto de não estarem preparadas para usufruir de forma plena e eficaz todas as potencialidades de um processo transformador, seja ele qual for.
Nas Carreiras, o impacto foi avassalador e transversal em várias áreas e níveis funcionais. A importância da adaptação rápida de processos tecnológicos de maior eficácia, obrigaram a novas formas de aprendizagem, optimizando os métodos existentes de trabalho, ou melhor, teletrabalho. O investimento em formação interna e externa cresceu e foi valorizado. O foco nos novos talentos, valorizando-se novas competências (liderança de equipas à distância, elevados níveis de resiliência, espírito inovador e criativo, …) foram cruciais nos processos de seleção, nomeadamente nos profissionais com responsabilidades de elevada autonomia e impacto, na produtividade de equipas e rentabilidade do negócio, como por exemplo nas áreas de Gestão, Marketing Digital, Produção e IT.
A Transformação de Pessoas e Processos e o novo normal
Não voltaremos ao “normal” no mundo laboral, porque o novo “normal” será certamente muito mais eficaz e integrador, com novos formatos de Entrevista, modelos de CVs, formatos de Assessments diferenciados, … .
No espaço de 2 anos, os comentados “10 anos” em atraso de inovação nas novas formas de gestão de pessoas e processos, foram ultrapassados, chegaram e estão para ficar.
No Grupo SM, cujos projectos são desenvolvidos com diversos consultores localizados em várias geografias, já tínhamos esse hábito de trabalho remoto, no entanto, foi fundamental fortalecer horários, processos, conciliação de agendas, e acima de tudo, para quem tinha filhos em idade escolar, adaptar e compreender as dificuldades acrescidas. Falta sempre o “human contact” mas com organização, foco, vontade e perseverança, continuámos o nosso trabalho e ainda aumentamos o grupo de consultores e estagiários, sempre em remoto e reunimos 1 vez por mês para os laços se manterem e o café voltar a ser presencial.
It´s All About People